sábado, 18 de fevereiro de 2012

Professores do município anunciam greve em Natal

Os professores da rede municipal de ensino de Natal aprovaram na sexta-feira (10), em assembléia, um indicativo de greve geral para o dia 2 de março. A categoria volta a reunir-se nesta data e, se até lá, a Prefeitura de Natal não atender às reivindicações haverá greve.

O início do ano letivo da rede municipal de ensino, que até ontem estava previsto para a próxima segunda-feira (13) foi adiado pela Secretaria Municipal de Ensino (SME) para o dia 1º de março. Previsto inicialmente para o dia 13 de fevereiro, o início do ano letivo foi adiado para que a SME finalize reformas em escolas e adquira o material necessário para os alunos.

Cerca de 55 mil alunos - educação infantil e ensino fundamental - deveriam retornar às aulas nesta semana.

O Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Rio Grande do Norte (Sinte/RN)  aprovou um indicativo de greve para os professores da rede municipal. A disputa, mais uma vez, é salarial. A presidente do Sinte, Fátima Cardoso, disse que a proposta de reajuste para os professores oferecida pela Prefeitura é considerada insuficiente para a categoria. 

"O Executivo propôs reposição de 6,08%, enquanto os professores pedem reajuste de 22,22%. Se a proposta (da Prefeitura) for essa, entraremos em greve a partir do dia 2", disse Fátima Cardoso.

Em 2011, os professores do município receberam um reajuste salarial de 11,07%. No entanto, o Sinte afirma que a Prefeitura de-veria ter pago mais 4,18%, referentes à negociação com a categoria em 2011. O Sinte, inclusive, disse que vai cobrar na Justiça o pagamento do 4,18% e, mesmo que consiga, conti-nuará buscando os 22,22%. 

O secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, rebate a informação do Sinte e garante que o acordo firmado foi para o pagamento dos 11,07% e, de acordo com a disponibilidade financeira da Prefeitura e limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Executivo pagaria os 4,18% aos professores. O secretário garante que acredita no bom-senso dos professores e que o ano letivo iniciará normalmente. "Fizemos a proposta atual dentro das possibilidades do município. Sempre estivemos abertos para dialo-gar com o Sinte e desta vez não será diferente, mas temos que respeitar os limites do município", garantiu Walter Fonseca. 

Fonte: Jornal Metropolitano


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