Período chuvoso dentro da normalidade para o semi-árido do Rio Grande do Norte em 2012. Essa foi a conclusão a que chegaram meteorologistas de todo o País reunidos em Natal na 4ª Reunião de Análise Climática para a região Nordeste. Entre os meses de março a maio, a previsão é que o vo-lume de chuvas fique entre 500 e 650 mm, - número semelhante aos de 2011 - com as precipitações mais significativas começando já na segunda quinzena de março.
Para se ter uma ideia do que esses dados representam, de março a maio de 2009, época das grandes enchentes, choveu cerca de 1.200 mm no interior do Estado.
Segundo o gerente do setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Gilmar Bristot, a estimativa para 2012 se baseia no comportamento das correntes oceânicas, que, no período, não passarão por grandes mudanças."Há 40% de chances de que as chuvas não ultrapassem essa marca e 35% de que elas fiquem abaixo do normal", disse. A faixa litorânea do Rio Grande do Norte deve sofrer pequena influência dessas chuvas.
A ocorrência do fenômeno La-Niña, (resfriamento das águas do Pacífico) contudo, deve garantir um ano sem secas tanto para o semi-árido do Estado quanto para o Norte e Nordeste do País. O risco de novas enchentes, por sua vez, é mínimo. O risco de novas enchentes, por sua vez, é mínimo. "Esperamos um inverno tranquilo, mas se chover acima da média em determinado município, as autoridades devem ficar atentas", explicou o meteorologista da Emparn.
Jornal Metropolitano
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