A escavação pela Prefeitura de uma área no Conjunto da COHAB, em Ceará Mirim, sob alegação que iria fazer uma lagoa de captação causou revolta aos moradores, que alegavam que a obra estava sendo feita no local sem discussão com a comunidade. A obra foi paralisada a pedido do Ministério Público.
Os ex-presidentes do Conselho Comunitário, Sandoval do Gelo, acompanhado de Paulo da Unidos, estiveram no local e questionaram o prefeito Antônio Peixoto, no momento em que este visitava a obra. Mesmo assim a escavação continuou.
A areia retirada ilegalmente estava sendo colocada na obra da creche do programa Pró-Infância do Governo Federal. A população chegou a entrar no buraco cavado pela prefeitura para impedir esse crime contra o povo.
Mediante essa situação, o Ministério Público e a Polícia Ambiental foram provocados e tiveram que ser acionadas. Estiveram no Ministério Público, a presidente do Conselho Comunitário do Conjunto Luiz Lopes Varela, Sra. Joselita, acompanhada do seu vice-presidente Damião do Correio e dos moradores Seu Paulo da Unidos, Etevaldo Junior e Sandoval do Gelo.
A promotora Izabel Cristina, tomou as seguintes medidas: solicitar uma fiscalização do IDEMA em caráter de urgência e deu um prazo de 48 horas para a Prefeitura apresentar a licença ambiental da obra.
A Polícia Ambiental, por sua vez, apreendeu o caminhão e o trator que estavam retirando ilegalmente a areia do local, e foi realizado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). Antes, os moradores se reuniram em assembléia geral e alertaram a prefeitura sobre a situação, se propondo a discutir e encontrar solução que fosse boa para a comunidade.
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