A orientação dos técnicos da
Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) é que a
população use água de forma racional, pois a falta de chuvas está
fazendo os mananciais de captação baixarem de volume. A estiagem,
agravada pela evaporação dos reservatórios, reforça a importância do bom
senso no uso do líquido.
O Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS), um dos organismos que acompanha o período de seca no
Nordeste, divulgou na última semana que o volume de chuva nas principais
bacias da região é o pior em 83 anos.
O poder público estadual tem
realizado diversas ações para o enfrentamento da seca. Com recursos dos
governos federal e estadual, e do Banco Mundial, a Caern em parceria com
a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh)
realiza investimentos em adutoras e sistemas de abastecimento que
envolvem R$ 536,8 mi-lhões. Desse valor, R$ 329,5 milhões estão sendo
aplicados em obras em andamento. Quinhentas mil pessoas padecem no Rio
Grande do Norte no atual período de estiagem.
Segundo dados do Governo do Estado, a
falta de chuvas no Estado atinge 83% do rebanho bovino e 92% da
população de ovinos e caprinos do território potiguar.
Independentemente de o usuário ser do
interior ou da capital, a postura de acabar com o desperdício deve ser
cotidiana, um exercício diário para não jogar pelo ralo um produto que
recebe tratamento, de alto custo, para chegar às torneiras de mais de
800 mil famílias, e tem a nobre missão de matar a sede de mais de 2
milhões de potiguares.
O gerente de qualidade do Produto e
Meio Ambiente, Afonso Holanda, lembra que a equipe de Educação Ambiental
da Gerência de Qualidade da Água e Meio Ambiente (GQM) tem desenvolvido
diversos trabalhos educativos para conscientizar a população.
Fonte: DN online
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