A juíza da 6ª Vara Criminal, Emanuella Cristina Pereira Fernandes, acatou o pedido do Ministério Público para prorrogar a prisão temporária de 12 pessoas investigadas na Operação Sinal Fechado. O ex-deputado João Faustino, José Gilmar de Carvalho Lopes, Carlos Alberto Zafred Marcelino, Carlos Theodorico de Carvalho Bezerra, José Gilmar de Carvalho Lopes, Edson Cézar Cavalcante Silva, Marco Aurélio Doninelli Fernandes, Caio Biagio Zuliani, Jailson Herikson Costa da Silva, Fabiano Lindemberg Santos Romeiro, Marcus Vinícius Saldanha Procópio, Nilton José de Meira e Flávio Ganem Rillo permanecerão presos. O MP requereu e a magistrada também acatou - a conversão da prisão temporária em preventiva de Carlos Alberto Zafred Marcelino para garantir a aplicação da lei penal, visto que encontra-se em lugar incerto e não sabido.
Os investigados deverão permanecer por mais cinco dias sob custódia, quando termina o novo prazo da prisão.
O Ministério Público argumentou em seu pedido que os documentos apreendidos não puderam ser analisados por estarem sendo reunidos e separados e ainda pelo fato de nem todos os investigados terem sido interrogados.
Em sua decisão, a magistrada reafirmou os argumentos usados no pedido da revogação, indeferido na última sexta-feira (25).“O pedido de prisão temporária foi determinado não apenas para dar efetividade as buscas e apreensões, mas para, também, resguardar toda a investigação criminal que envolve outros elementos de prova que não apenas a busca e apreensão”, disse Emanuella Cristina Pereira Fernandes.
A juíza também justificou que a quantidade de documentos apreendidos exige uma análise minuciosa, o que demanda tempo. Além disso, o fato de que ainda estão por acontecer as oitivas dos investigados e testemunhas e possíveis acareações. “A colheita e avaliações dessas provas poderiam ser prejudicadas com a revogação da custódia provisória de qualquer dos envolvidos ou com a não prorrogação da medida”, destacou a magistrada.
DN
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