Os condutores do SAMU exigem o pagamento do piso
Deflagrada na sexta-feira (18), a greve do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), irá prejudicar o atendimento da região metropolitana de Natal. Os condutores exigem o pagamento do piso salarial da categoria, que é de R$ R$ 1.192, por parte da empresa terceirizada contratada pelo Estado.
Além do pagamento do piso, os motoristas exigem também o pagamento dos salários atrasados do mês de novembro. De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais de Transporte do Rio Grande do Norte (Sintro), Nastagnam Batista, a empresa contratada pelo Governo não recebeu o repasse nem realizou o pagamento.
Durante o período de greve a central do SAMU Metropolitano, localizado no município de Macaíba, região metropolitana de Natal, contará apenas com 30% do efetivo para atender as ocorrências da Grande Natal.
Das 16 ambulâncias, apenas quatro unidades, com ajuda do Corpo de Bombeiros, irão atender os municípios de Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba, Monte Alegre, Nísia Floresta, São José de Mipibu e Vera Cruz.
Pagamento
O secretário estadual de Saúde, Domicio Arruda, informou que “os pagamentos de 2011 junto à empresa JMT estão em dia, esta pa-ralisação é um problema entre a empresa JMT, que contrata os motoristas e a categoria. Nossas obrigações estão em dia”. O secretário explicou que foi assinado pela se-cretaria um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), onde o Governo do Estado realizaria os pagamentos em dia, porém uma dívida do governo anterior, de três meses, estava em aberto, o que ocasionou o problema.
Mas de acordo com Domício Arruda, a Sesap se reuniu com a empresa na Procuradoria do Trabalho para organizar o pagamento dos atrasados em 2012, mas a JMT não entrou em acordo e queria o pagamento ainda neste ano.
JORNAL METROPOLITANO
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