sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Produtores rurais temem que RN seja rebaixado no risco de combate à aftosa

noticias 25 de Novembro de 2011

Para a nova classificação, a vacinação deve atingir 90% do rebanho bovino

Lideranças rurais do Rio Grande do Norte estão preocupadas com a questão da aftosa e quanto ao sucateamento de órgãos como a Emater e o Idiarn. Segundo os produtores e agropecuaristas, devido à falta de fiscalização por parte do Governo, o Rio Grande do Norte corre o sério risco de ser rebaixado de categoria, voltando ao chamado “risco desconhecido”. 

O presidente da Federação da Agricultura, José Vieira, frisou que recebeu uma ligação do Ministério da Agricultura alertando para o fato do RN ser rebaixado. Já há algum tempo os pecuaristas aguardam o anúncio de que o Estado passou a ser considerado área livre da aftosa. O setor considera a mudança importante, pois os criadores poderão comercializar gado livremente com todas as unidades da federação, além de exportar carne.

Atualmente, há a expectativa é de que a mudança de status ocorra no início de 2012. Entretanto, para que a reclassificação seja uma realidade, técnicos do Ministério da Agricultura, da Pecuária e Abastecimento (Mapa) ainda precisam vir ao Rio Grande do Norte realizar a sorologia do rebanho, e ainda não há previsão de data para que esse processo seja efetuado.

Uma das exigências para a nova classificação do Estado é que 90% do reba-nho de bovinos e bubalinos, que hoje ultrapassa 900 mil animais, seja imunizado durante a campanha anual contra a Febre Aftosa. “Hoje somos considerados área de risco médio, por termos atingido uma cobertura vacinal de 80% e há 10 anos não há caso de febre aftosa no RN”, explica José Vieira.

Além de vacinar, é imprescindível que os criadores entreguem uma declaração, comprovando que os animais foram imunizados, na Emater ou Idiarn. Os pecuaristas que não vacinarem seus rebanhos ou não entregarem a declaração serão considerados inadimplentes. Inicialmente, eles recebem um auto de infração e caso não vacinem os animais nas próximas campanhas será cobrada multa.

Pelo Rio Grande do Norte ser considerado área de risco médio, a negociação de animais do Estado se restringe aos locais com status semelhante ou de risco desconhecido e a venda de carne ocorrer apenas no mercado interno. Além disso, é necessário um período de quarentena para transitar em estados livres da doença.

Após ser considerado livre da aftosa, com vacinação, os criadores potiguares poderão comercializar gado com pecuaristas de todo o Brasil. Além disso, os animais potiguares poderão participar de eventos, como leilões e exposições, nos mais diversos estados brasileiros.

Pelo Rio Grande do Norte ser considerado área de risco médio, a negociação de animais do Estado se restringe aos locais com status semelhante ou de risco desconhecido e a venda de carne ocorrer apenas no mercado interno. Além disso, é necessário um período de quarentena para transitar em estados livres da doença.


FONTE: JORNAL METROPOLITANO

Nenhum comentário:

Postar um comentário