domingo, 17 de março de 2013

Nísia Floresta pede volta de linha de ônibus para Natal

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Um problema instaurado desde o ano passado, a extinção da linha direta de transporte entre Nísia Floresta e Natal, por parte da Empresa Barros, chega agora a Promotoria de Justiça de Nísia Floresta. O fato se deu, principalmente, diante de abaixo-assinado referente ao assunto que foi entregue ao órgão público com cerca de mil assinaturas da população nisiaflorestense, mostrando que necessitam do serviço de volta.

A iniciativa partiu de um grupo de pessoas que queria a solução para este problema. O documento foi redigido através do SINTE de Nísia Floresta, na pessoa do professor Josivaldo, no final do ano passado, e entregue a várias pessoas para que conseguissem o máximo de assinaturas possíveis. A Paróquia de Nísia Floresta aceitou a solicitação de divulgar a mesma durante as celebrações.

A promotora Maria Zélia Henriques Pimentel de posse do documento já admitiu que deverá convocar o órgão específico da Prefeitura Municipal, a Câmara de Vereadores e a empresa em questão, para que juntos possam tentar solucionar o problema que afeta inúmeras pessoas residentes na cidade e que necessitam do serviço.

A Empresa Barros, que teria sido "adquirida" pela Trampolim da Vitória de Parnamirim, que tomou uma decisão desde o ano passado que gerou revolta nas redes sociais, não havendo mais ônibus saindo de Nísia Floresta e indo direto até Natal. Inicialmente, o passageiro de Nísia Floresta tem que se deslocar para São José de Mipibu e depois pegar outro ônibus para seguir até Natal. 

Mesmo a empresa tendo informado que tem aumentado o número de ônibus saindo de Nísia Floresta até São José, justamente para ajudar os passageiros depois da mudança, as reclamações da população são enormes.

"É um desrespeito enorme o que estão fazendo com o povo de Nísia Floresta. A população desta cidade precisa deixar de comodismo e se mobilizar para tentar mudar essa situação. Nós sempre saímos prejudicados em relação à cidade vizinha. Isso tem que parar", afirma a estudante Jany Carla.

Fonte: Tribuna do Norte

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