Com a proximidade da chegada
do Veículo Leve Sobre Trilhos - VLT, estimada para meados de 2014,
empreendimentos de diversos segmentos estão surgindo nas pro-ximidades
da linha férrea, apostando no desenvolvimento do modal ferroviário para
expansão da oferta de serviços.
O transporte ferroviário está ganhando
visibilidade e maior grau de importância, tornando-se um dos atrativos
para os clientes dos novos empreendimentos comerciais e residenciais,
que enxergam no VLT um novo modelo de transporte para a região
metropolitana, que vem se expandindo a uma enorme velocidade.
Entretanto, a mobilidade urbana não está acompanhando este
desenvolvimento. A crescente frota de veículos particulares que inundam
as vias diariamente gera inúmeros gargalos no trânsito da cidade,
dificultando o deslocamento da população.
No município de Extremoz, por exemplo,
distante 16 km do centro de Natal, uma série de novos empreendimentos
está em construção nas imediações da estação ferroviária, onde a
proximidade ao ponto de embarque e desembarque do transporte sobre
trilhos indica a maior valorização dos imóveis.
O projeto de implantação do VLT no Rio Grande do Norte está previsto para meados de 2014
De acordo com profissionais do ramo
imobiliário, o trem é o meio de transporte mais barato da região
metropolitana de Natal, além de ser prático e rápido, pois não enfrenta
congestionamentos.
Para o Superintendente de Trens
Urbanos de Natal, o engenheiro, João Maria Cavalcanti a valorização das
áreas próximas às estações ferroviárias faz parte de uma tendência
mundial, onde o caos urbano, provocado pelos grandes congestionamentos,
os altos preços dos combustíveis e a busca por uma melhor qualidade de
vida, contribuem diretamente para que as pessoas busquem moradias em
locais de fácil acesso ao transporte público e infraestrutura.
"A melhoria da qualidade do transporte
ferroviário, proporcionada pelos investimentos realizados pela CBTU no
último ano, com a aquisição de 12 composições de VLT, 02 locomotivas,
trilhos e dormentes para a modernização de sua via permanente, além de
dar mais credibilidade ao futuro do sistema de trens urbanos da capital,
atrai novos usuários e promove o desenvolvimento das comunidades
lindeiras, que vivem às margens da ferrovia", afirma João Maria.
Fonte: Jornal Metropolitano
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