Matellano, segundo a mulher dele, Eliane Caetano Pereira, em depoimento à Polícia Civil, era um frequentador bastante assíduo de casas de pôquer. O espanhol, segundo ela, já tinha perdido dois apartamentos no Brasil e muito dinheiro. Ainda assim tinha muitas dívidas de jogo.
Eliane, que mora no mesmo condominio, mas em outro apartamento, teria ido até o apartamento do espanhol horas depois e sem obter respostas, teria caminhado até a janela e avistado sangue. Ela teria chamado um vizinho, que estava passando uma temporada no condomínio, e pedido para ele arrombar a porta. O empresário, que era dono do Edifício Residencial Porto Novo, foi encontrado morto no banheiro com um grande corte na garganta, na cabeça e nas mãos, o que segundo a perícia, indicaria sinais de defesa.
Marcas
de sangue também foram encontradas nos puxadores das gavetas, armários e
no colchão, o que segundo a perícia, indica que o suspeito do crime
estava procurando algo. O dinheiro que Matellano levava da casa de
pôquer não foi encontrado nem no seu corpo nem no local do crime.
A Polícia Civil ainda não tem pistas dos suspeitos, mas usará as informações do celular da vítima como ponto de partida. Pegadas também foram encontradas nas marcas de sangue e serão analisadas. O caso será investigado pela 15ª Delegacia.
Fonte: Tribuna do Norte
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