domingo, 24 de fevereiro de 2013

Meteorologistas discutem o quadro de chuvas para a região Nordeste

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Desde ontem e por todo o dia de hoje - sexta-feira (22) - acontece a IV Reunião de Análise Climática para a Região Nordeste do Brasil, na sede da Emparn, na base física do Jiqui, em Nova Parnamirim. Na ocasião, os meteorologistas do Nordeste fazem uma análise das condições oceânico-atmosféricas e a previsão de chuvas para o trimestre março, abril e maio de 2013.

Segundo Gilmar Bristot, os modelos de precipitações pluviométricas analisados indicam chuvas para o Rio Grande do Norte. Não é possível prever, porém, se serão suficientes para abastecer os reservatórios e causar a sangria de barragens.

Caso o aquecimento do Oceano Atlântico ocorra de forma mais acelerada, diferente do modo como está ocorrendo agora, conforme dados da Emparn, novas chuvas poderão cair no Estado.

Além disso, o aquecimento das águas do oceano são responsáveis também pela manutenção da zona de convergência intertropical em cima do RN.

Na última reunião rea-lizada em Fortaleza, nos dias 23 e 24 de janeiro, sob a coordenação da Fundação Cearense de Meteorologia do Estado do Ceará (Funceme), com participação dos núcleos estaduais de meteorologia do Nordeste, CPTEC, INMET e participação de outros órgãos por intermédio de áudio-conferência de todo Brasil, foi concluído que com as condições apresentadas pelos campos dos parâmetros oceânicos-atmosféricos, durante o mês de dezembro de 2012, indicam que durante os próximos três meses (fevereiro, março e abril de 2013), as chuvas no semiárido da região Nordeste do Brasil ocorrerão entre as categorias abaixo do normal a normal.

Mesmo sem esta confirmação, o volume de chuvas que caiu sobre a região Oeste trouxe esperança para o sertanejo. Na cidade de Luís Gomes, distante 452 quilômetros de Natal, não chovia há mais de um ano e o abastecimento da cidade era feito através de carros-pipa. Somente no final de semana passado, o índice de precipitação registrado superou os 150 milímetros. Motivo de festa para quem não via água cair do céu havia tanto tempo. 
 
Fonte: Tribuna do Norte

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