Discentes do curso de
Gestão Ambiental da Universidade Potiguar estão desenvolvendo um
trabalho pioneiro no estuário do Rio Ceará-Mirim, na altura da
localidade de Barra do Rio, em Extremoz, recuperando o ecossistema local
das depredações provocadas pela ação do homem. O trabalho é realizado
sob a coordenação do professor Paulo Gerson de Lima, responsável pela
disciplina de Recuperação de Áreas Degradadas.
O docente está à frente de 14
estudantes da turma 4NA, que fizeram um Estudo de Impacto Ambiental da
área afetada, o que possibilitou identificar a restauração da mata
ciliar nas margens do rio como a melhor ação a ser empregada para o
caso. Em duas etapas, realizadas no mês de novembro, foram plantadas
1.800 mudas de mangue vermelho (Rhyzofora mangue) e até o início de
dezembro a meta é atingir o número de 3.000 mudas plantadas.
O pedido de ajuda para o rio chegou
até a universidade através da Cooperativa de Balseiros - Coopbalsas,
entidade local que entrou em contato com a coordenação do curso em busca
de uma solução para os diversos problemas enfrentados pelas pessoas que
vivem ou trabalham próximo ao manancial.
Entre os desafios a serem corrigidos
estão: o assoreamento do rio e a escassez de peixes, caranguejos e
camarões, o que afeta diretamente as comunidades de pescadores e dos
trabalhadores que fazem a travessia do rio via balsas.
Com a iniciativa da comunidade
acadêmica da UnP, a população ribeirinha percebeu algumas mudanças
positivas de imediato na área afetada e os alunos puderam vivenciar na
prática os conhecimentos construídos ao longo do curso.
Uma vez transformado em atividade de
extensão o trabalho proposto ganhará continuidade, tendo em vista o
compromisso da Universidade Potiguar com as questões ambientais no Rio
Grande do Norte e pelo importante valor para a formação dos seus
alunos.
Fonte: Jornal Metropolitano
Nenhum comentário:
Postar um comentário