O comparecimento foi 80,56% (424.093 eleitores), o que significa uma abstenção de 19,44%. Com isso, 102.324 pessoas que estavam aptas a votar não compareceram às urnas.
A votação mais expressiva de Carlos Eduardo, proporcionalmente, foi na 69º Zona Eleitoral, que abrange os bairros da Zona Norte de Natal, onde ele teve 63,24% da votação válida, ante 36,76% do adversário.
Hermano Morais teve o maior percentual na 2ª Zona (Lagoa Nova, Tirol, Quintas, Alecrim, Dix-sept Rosado e Bom Pastor), onde chegou a 56,47% dos votos válidos.
Carlos Eduardo foi eleito com uma coligação formada por nove partidos: PDT (ao qual é filiado), PRB, PTN, PPS, PHS, PSB, PPL, PSD e PCdoB. Tem como vice eleita Wilma de Faria, que foi prefeita por três mandatos e governadora por dois.
O prefeito eleito, na campanha do segundo turno, destacou o compromisso de executar medidas emergenciais já nos primeiros 200 dias de administração. Em declaração à TRIBUNA DO NORTE, ao apontar as razões pelas quais considera que merecia os votos dos natalenses, ele apontou que em duzentos dias vai "normalizar os serviços de limpeza, recuperar a malha viária e colocar unidades de saúde e escolas para funcionar".
Além disso, apontou também, como prioridades, a retomada das obras "abandonadas pela atual administração", entre elas as que estavam em execução nos bairros de Nossa Senhora da Apresentação, Capim Macio e na comunidade da África. Destacou também que pretende reiniciar os serviços no Mercado das Rocas e reabrir o Parque da Cidade, que considera "uma opção de esporte e lazer e um espaço para preservar e difundir a cultura em Natal".
Segundo o prefeito eleito, é preciso também "realizar as obras de mobilidade urbana, implantar e trazer de volta as estações de transferência para as distâncias mais longas. Para melhorar a saúde, afirmou, será preciso "implantar três novas UPAs e colocar para funcionar as já construídas para atuarem de forma articulada no atendimento de urgência".
Fonte: TN Online
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