sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Banco Mundial renova convênio para execução do Programa Semiárido Potiguar

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O Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com Semiárido Potiguar (PSP), firmado entre o Banco Mundial e o Governo do Estado através da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semart), teve o seu acordo de empréstimo renovado até março de 2014. São aproximadamente US$ 27 milhões restantes, que serão gastos em ações para otimização do uso dos escassos recursos hídricos no Semiárido Potiguar.

Firmado a quatro anos, o programa previa investimentos da ordem de quase US$ 60 milhões, sendo US$ 24 milhões aportados pelo Governo do Estado através da Semarh. Até agora foram gastos 55% do total geral investido.

Com um planejamento de ações concretas, transparência da equipe e competência técnica, constatados durante as Missões de Supervisão do Programa pelos especialistas do Banco Mundial durante 2011 e 2012, a SEMARH resgatou a credibilidade do organismo financiador e teve o seu pedido de extensão aprovado.

Em recente visita ao Rio Grande do Norte, Karin Kemper, gerente do Departamento de Desenvolvimento Sustentável para a Região da América Latina e do Caribe do Banco Mundial, declarou que só agora as atividades encontraram impulso para finalização. "Já acompanho esse projeto há alguns anos e notei que com esta gestão, as equipes são mais entusiasmadas e ativas", afirmou Karin.

Sobre esse resgate da credibilidade pelo Banco Mundial e pelos beneficiários do Programa, a coordenadora do PSP, Ieda Cortez, afirmou que "não há satisfação maior do que ouvir de um beneficiário do Programa que uma barragem subterrânea é uma barragem “milagrosa”. Tenho certeza que o trabalho que fizemos desde 2011 já rende seus frutos, tanto nas ações concretas junto aos beneficiários como também nesse resgate da credibilidade técnica e institucional por parte do Banco Mundial. Agradeço ao Secretário Gilberto Jales pela confiança no nosso trabalho e às equipes do PSP e da Semarh por todo o trabalho desenvolvido". 

Jornal Metropolitano

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