O fechamento da unidade do Grupo Coteminas no município de São Gonçalo do Amarante está sendo visto no município como uma preocupação e não uma comemoração. Mais de mil empregos diretos e indiretos serão afetados. Não se sabe qual o destino desses funcionários.
Esta semana, o presidente do grupo, Josué Christiano Gomes da Silva, anunciou à governadora Rosalba Ciarlini a decisão. No local será construído um complexo imobiliário sustentável, incluindo conjuntos comerciais e residências para mais de 12 mil pessoas, shopping center com cerca de 40 mil metros quadrados de área locável, hotel com 270 apartamentos, centros empresarial e de convenções, teatro e escola de Ensino Fundamental e Médio. O investimento da ordem de R$ 1 bilhão.
Segundo o diretor executivo João Lima, atualmente a unidade de São Gonçalo do Amarante emprega 1.100 pessoas e a de Macaíba, mais 1.200. A Coteminas produz fios, tecidos e roupas de cama e detém mais de 30% do mercado nacional de roupas de cama, mesa e banho.
O deputado estadual Poti Júnior (PMDB) discursou na terça-feira (28) na Assembleia Legislativa demonstrando a sua preocupação com a população da região, pois a fábrica da Coteminas atualmente instalada em São Gonçalo será desativada para o início das obras do empreendimento. As obras do complexo imobiliário tem duração prevista entre três e cinco anos, gerando empregos para a comunidade local.
Para o presidente do Sindicato da Construção Civil - Sinduscon-RN, Arnaldo Gaspar Júnior, ao invés desse fato ser comemorado deveria ser lamentado. "São mais mil mil funcionários. Dizem que parte deles será relocada para a indústria do grupo no CIA de Macaíba, enquanto outra receberá treinamento gratuito para atuar no segmento de comércio, serviços, imobiliário e turístico dentro do complexo. Mas, é um grande contingente de funcionários que ficará desempregados", arrematou Arnaldo Júnior.
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