A Companhia Açucareira Vale do
Ceará-Mirim não vai moer a cana-de-açúcar plantada nesta safra. Por
conta disso, cerca de mil empregos deixarão de ser gerados no município e
a expectativa é de uma queda de até 50% no faturamento do comércio.
Segundo a Prefeitura, serão menos R$
120 mil por mês circulando na economia do município, que depende
basicamente da indústria da cana. A arrecadação de ICMS também vai cair
pela metade.
A decisão foi tomada pelo interventor
Valdécio Vasconcelos Cavalcante para pagar os salários dos 120
trabalhadores, atrasados há quatro meses. De acordo com ele, a cana não
cresceu conforme o espe-rado e a moagem não renderia o suficiente para
pagar os custos da colheita. Agora, toda plantação terá que ser vendida
para quitar os salários atrados há quatro meses.
Afastado do dia a dia da usina por
licença médica, o interventor ainda não sabe quanto soma a dívida com os
trabalhadores nem a quantidade de cana-de-açúcar que será vendida. Não
revela, também, quais empresas estão interessadas em comprar a
matéria-prima.
Entretanto, o presidente do Sindicato
dos Trabalhadores Rurais de Ceará-Mirim, José Maria Alves de Oliveira,
diz que a Louis Dreyfus (antiga Estivas) é uma das interessadas.
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