domingo, 7 de abril de 2013

Liga Norte-riograndense contra o Câncer

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Com 64 anos de fundação é uma referência nacional de combate a segunda doença que mais mata no mundo.


Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, (OMS) o câncer é a segunda doença que mais mata em todo o mundo, ficando atrás somente dos transtornos cardiovasculares. Estima-se que em 2030 o número de pessoas com a enfermidade deve chegar a 75 milhões, e a taxa anual de mortalidade atinja a casa dos 13 milhões. 

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) re-velou que no ano passado ocorreram 489.270 casos da doença no País, dos quais 236. 240 foram para o sexo masculino e 253.030 para o sexo feminino. Em 2013 mais de 1 milhão de novos casos devem ser registrados.

As estimativas do Inca para esse ano mostram que os tumores mais presentes nas mulheres serão câncer de mama (52 mil novos casos), colo do útero (17 mil), colón e reto (16 mil), pulmão (10 mil) e estômago (7 mil). 

Nos homens, os tipos de cânceres mais incidentes serão próstata (60 mil novos casos) pulmão (17 mil), cólon e reto (14mil), estômago (12 mil) e cavidade oral (4 mil). A incidência de câncer é maior nas regiões Sul e Sudeste. Isso se explica pelas melhores condições socioeconômicas da população, que levam à maior expectativa de vida, vale lembrar que a doença está associada à longevidade. As regiões norte e nordeste apresentam as menores taxas, e a incidência na região Centro Oeste apresenta um padrão intermediário.

Graças aos avanços da medicina muitas pessoas vêm ganhando a luta contra o câncer. De acordo com o Inca, hoje mais de 50% dos tipos da doença já podem ser curados, desde que tratados em estágios inicias. 

A prevenção da doença é possível através de algumas precauções como não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, manter o peso ideal, uma alimentação saudável além de praticar atividades físicas e evitar exposição ao sol em excesso. E para homens e mu-lheres com mais de 40 anos é recomendável realizar exames periodicamente.

Pensando na gravidade da doença, no Rio Grande do Norte, foi fundado em 1949, a Liga Norte-riograndense Contra o Câncer, que é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos e não-governamental, que prioriza a oncologia com qualidade e compromisso social. 

Fundada em 17 de julho de 1949, com auxílio do Serviço Nacional de Câncer, a instituição surgiu a partir da iniciativa de um grupo de profissionais da área da saúde (incluindo médicos, farmacêuticos, dentistas e assistentes sociais), e funcionava como "Casa de Recolhimento". Sua primeira sede foi instalada em um antigo hotel de passagem, na avenida Dr. Mário Negócio. Em 1961, com a morte de dr. Luiz Antônio, um dos fundadores da Liga, a "Casa de Recolhimento" passa a ter o seu nome atual.

Hoje, 64 anos depois, muita coisa mudou e a Liga é uma referência nacional no combate ao câncer por sua estrutura e competência profissional. Atualmente, a Instituição possui quatro unidades no Estado e ofe-rece diversos serviços no segmento da saúde, atendendo em diversas especia-lidades. Pela sua qualidade, recebe inclusive pacientes de outras localidades.

Atualmente, a maior dificuldade da instituição é a sustentabilidade financeira. Cerca de 70% de seus serviços são prestados ao SUS, que trabalha com uma tabela de remuneração defasada em pelo menos 10 anos. Se o custeio já é difícil, mais distante ainda fica a possibilidade de investimentos, sempre necessários para manter o nível de eficácia. Por isso, a Liga precisa tanto de receitas complementares, sobretudo de doações.

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